quinta-feira, 19 de abril de 2012

HOMENAGENS AOS PROFESSORES GUNNAR VINGREN

Atendendo a pedidos estamos blogando a apresentação do nosso poeta José dos Reis a todos os educadores do Instituto Educacional Gunnar Vingren no dia 15/10/2011.



HOMENAGEM 
























terça-feira, 10 de abril de 2012

MENSAGEM DA SEMANA


Uma Garota Cega

Havia uma garota cega que se odiava pelo fato de ser cega!
Ela também odiava a todos exceto seu namorado!
Um dia ela disse que se pudesse ver o mundo, ela se casaria
com seu namorado.
Em um dia de sorte, alguém doou um par de olhos a ela!
Então o seu namorado perguntou a ela:
- Agora que você pode ver,  você se casa comigo?
A garota estava chocada quando ela viu que seu namorado era cego!
Ela disse:
- Eu sinto muito, mas não posso me casar com você porque você é cego!
O namorado afastando-se dela em lágrimas disse:
- Por favor, apenas cuide bem dos meus olhos, eles eram muito importantes pra mim...

Nunca despreze quem ama!!!
As vezes as pessoas fazem certos sacrifícios e nós nem ligamos...

quarta-feira, 4 de abril de 2012

O INSTITUTO EDUCACIONAL GUNNAR VINGREN SE SENTE HONRADO COM A SUA VISITA E TE DESEJA UMA FELIZ PÁSCOA. QUE A RESSURREIÇÃO DE CRISTO POSSA TRAZER A PAZ QUE REALMENTE ELE SONHOU PARA A HUMANIDADE.

A MAGIA DA POESIA


A Magia da Poesia: A Jesus Cristo Nosso Senhor – Gregório de Matos 

A Jesus Cristo Nosso Senhor Pequei, 
Senhor, mas não porque hei pecado 
Da vossa piedade me despido, 
Porque quanto mais tenho delinqüido, 
Vos tenho a perdoar mais empenhado.

Se basta a vos irar tanto um pecado, 
A abrandar-vos sobeja um só gemido: 
Que a mesma culpa que vos há ofendido, 

Vos tem para o perdão lisonjeado. 
Se uma ovelha perdida e já cobrada 
Glória tal e prazer tão repentino 
Vos deu, como afirmais na Sacra História: 

Eu sou, Senhor, ovelha desgarrada; Cobrai-me; e não queirais, Pastor Divino, Perder na vossa ovelha a vossa glória. 

( Gregório de Matos ) A VIDA E A OBRA DE GREGÓRIO DE MATOS
Gregório de Matos Guerra (Nasceu em Salvador – BA, 23 de dezembro de 1636 – e morreu em Recife, 26 de novembro de 1695), alcunhado de Boca do Inferno ou Boca de Brasa, foi um advogado e poeta do Brasil colônia. É considerado o maior poeta barroco do Brasil e o mais importante poeta satírico da literatura em língua portuguesa, no período. 

QUEM É GREGÓRIO DE MATOS? 

Gregório nasceu numa família com o poder financeiro alto em comparação a época, empreiteiros de obras e funcionários administrativos (seu pai era português, natural de Guimarães). Legalmente, a nacionalidade de Gregório de Matos era tecnicamente portuguesa, já que o Brasil só se tornaria independente no século XIX. Todos que nasciam antes da independência eram luso-brasileiros. Em 1642 estudou no Colégio dos Jesuítas, na Bahia. Em 1650 continua os seus estudos em Lisboa e, em 1652, na Universidade de Coimbra onde se forma em Cânones, em 1661. Em 1663 é nomeado juiz de fora de Alcácer do Sal, não sem antes atestar que é "puro de sangue", como determinavam as normas jurídicas da época. Em 27 de janeiro de 1668 teve a função de representar a Bahia nas cortes de Lisboa. Em 1672, o Senado da Câmara da Bahia outorga-lhe o cargo de procurador. A 20 de janeiro de 1674 é, novamente, representante da Bahia nas cortes. É, contudo, destituído do cargo de procurador. Em 1679 é nomeado pelo arcebispo Gaspar Barata de Mendonça para Desembargador da Relação Eclesiástica da Bahia. D. Pedro II, rei de Portugal, nomeia-o em 1682 tesoureiro-mor da Sé, um ano depois de ter tomado ordens menores. Em 1683 volta ao Brasil. O novo arcebispo, frei João da Madre de Deus destitui-o dos seus cargos por não querer usar batina nem aceitar a imposição das ordens maiores, de forma a estar apto para as funções de que o tinham incumbido. Começa, então, a satirizar os costumes do povo de todas as classes sociais baianas (a que chamará "canalha infernal"). Desenvolve uma poesia corrosiva, erótica (quase ou mesmo pornográfica), apesar de também ter andado por caminhos mais líricos e, mesmo, sagrados. Frontispício de edição de 1775 dos poemas de Gregório de Matos. Entre os seus amigos encontraremos, por exemplo, o poeta português Tomás Pinto Brandão. Em 1685, o promotor eclesiástico da Bahia denuncia os seus costumes livres ao tribunal da Inquisição. Acusa-o, por exemplo, de difamar Jesus Cristo e de não mostrar reverência, tirando o barrete da cabeça quando passa uma procissão. A acusação não tem seguimento. Entretanto, as inimizades vão crescendo em relação direta com os poemas que vai concebendo. Em 1694, acusado por vários lados (principalmente por parte do Governador Antônio Luís Gonçalves da Câmara Coutinho), e correndo o risco de ser assassinado é deportado para Angola. Como recompensa de ter ajudado o governo local a combater uma conspiração militar, recebe a permissão de voltar ao Brasil, ainda que não possa voltar à Bahia. Morre em Recife, com uma febre contraída em Angola. Porém, minutos antes de morrer, pede que dois padres venham à sua casa e fiquem cada um de um lado de seu corpo e, representando a si mesmo como Jesus Cristo, alega "estar morrendo entre dois ladrões, tal como ao ser crucificado".